Como criar e sustentar negócios de impacto, segundo quatro empreendedores sociais

Ter um propósito forte e real é essencial para “fazer acontecer” em um negocio de impacto social. Mas quem empreendende nessas áreas também precisa fortalecer outros pilares — incluindo a forma como encaram desafios e dão protagonismo às pessoas.

Esta foi a conclusão do debate entre jovens empreendedores conscientes realizado no “Capitalismo Consciente Latin-American Conference 2019”. O evento reúne empreendedores que se apoiam em práticas conscientes e sustentáveis para ter um negócio de sucesso.

Para o cofundador da Social Docs, Marcelo Douek, estar aberto a mudanças e não se prender a estruturas e certezas é um ponto essencial. “Precisamos estar em modo beta o tempo todo. Pode ser que nem todas as ideias virem fontes de receita, mas serão uma fonte de aprendizado”, diz.

Morris Litvak, fundador e CEO da MaturiJobs, concorda — e diz que a colaboração também entra na conta. Segundo o fundador, fomentar negócios de impacto só é possível por meio da conexão e do aprendizado entre empresas e instituições que se apoiam. “Não queira fazer tudo sozinho”, recomenda.

diversidade nas equipes é outro responsável por levar negócios e projetos de impacto mais longe. Além de fatores como gênero e classe social, a idade é outro ponto importante. “Quanto mais diversidade, melhor vai ser sua entrega. Com visões diferentes, o produto ou a solução poderá atender melhor o seu público ou mesmo um público maior”, diz Marcus Casaes, CEO da Casaes Automação.

Por fim, é preciso ter uma visão estratégica e ampla sobre o impacto do empreendimento. “Como a decisão que tomo hoje, como líder, vai impactar meus funcionários, distribuidores e consumidores?”, questiona a venezuelana Maria Antonia Marturet, fundadora do Alimenta Una Sonrisa.

Com um propósito e negócio sólido, diz ela, é possível expandir ainda mais esses efeitos. “É importante saber que suas ações não tem impacto só na sua própria empresa, mas podem influenciar a sociedade, o país e o mundo inteiro.”

Fonte: Revista PEGN

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