Nascidos entre 1996 e 2010 estão empreendendo cada vez mais. Isto é o que aponta a pesquisa GEM Brasil (Global Entrepreneur Monitor) 2018.
A geração Z (Centennials), conhecida pela vontade de mudar o mundo, está mais aberta aos negócios. A pesquisa aponta que, entre 2013 e 2018, empreendedores na faixa de 18 a 24 anos aumentaram sua participação em 5%.
O indicador é ainda maior quando consideramos que 22,2% dos jovens nesta faixa etária fazem parte do grupo de empreendedores iniciais.
Eles, que são considerados os recém-chegados no mercado do trabalho, ganham destaque com iniciativas próprias de negócios. É por isso que muitas escolas já investem em disciplinas de empreendedorismo; o objetivo é ajudar os alunos a desenvolverem habilidades criativas e independência.
Também considerada a primeira nativa digital, a geração Z se carateriza pelo raciocínio rápido e capacidade de adaptação. Nomes como Luísa Sonza (21) e Lucas Rangel (22) são exemplos desta nova geração.
Resolução de problemas
Dentre essas escolas que apostam em novas disciplinas, a LIGA – Empreendedorismo Criativo, da Mind Makers, traz projetos semelhantes.
A escola particular, que tem como autor Dudu Obregon, lida com jovens ainda no Ensino Médio com a proposta de prepará-los a empreender. Eles entram desde já em contato com projetos e dinâmicas que estimulem sua capacidade de solucionar problemas e aprimorar ideias.
Para Obregon, o empreendedorismo é uma habilidade capaz de ser aprimorada. “Quando falo de empreendedorismo, é mais do que abrir uma empresa. É sobre autonomia para saber o que te toca”, afirma.
Ele explica que “todas as pessoas são potenciais empreendedoras”, e exercitar essa habilidade gera “maior capacidade de execução” das ideias.
Fonte: IT Forum