Incentivar seus membros a garantir que a tecnologia de inteligência artificial seja usada de forma “segurança e confiável”, para não prejudicar a paz ou reprimir os direitos humanos. Esse é o resumo da resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU, realizada na última quinta-feira (21) sobre a regulamentação da IA no mundo.
“Hoje, todos os 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas falaram em uma só voz e, juntos, decidiram governar a inteligência artificial em vez de deixar que ela nos governe”, declarou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, que considerou “um importante primeiro passo” para o primeiro documento de consenso global sobre a tecnologia.
A proposta, que foi de iniciativa dos Estados Unidos, apoiada pela China e outros 122 países, incluindo Brasil, foi aprovado de forma unânime, o que é considerado uma raridade diante de um atual contexto geopolítico complexo e volátil.
“Design, desenvolvimento, implantação e uso impróprios ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial (…) apresentam riscos que podem (…) prejudicar a proteção, a promoção e o gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”, relata o documento da ONU.
A resolução acontece em um momento que todos os países correm para desenvolver a tecnologia de inteligência artificial e ao mesmo tempo regular e ajustar sua evolução conforme as necessidades, sem que ela se vire contra a humanidade, provocando perda de empregos e aumento de crimes como fraudes e até manipulação de massas, que prejudicam democracias.
“O projeto, o desenvolvimento, a implantação e o uso impróprios ou maliciosos de sistemas de inteligência artificial apresentam riscos que podem prejudicar a proteção, a promoção e o desfrute dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”, aponta a resolução da ONU.
Fonte: SBT News.