A crise financeira e o desafio do corte de gastos no setor público têm se mostrado o principal foco das notícias na mídia brasileira.
A crise financeira e o desafio do corte de gastos no setor público têm se mostrado o principal foco das notícias na mídia brasileira. Basta abrir um jornal ou ligar a televisão para ouvir falar sobre isso. O tema se tornou ainda mais importante após a publicação da Portaria Nº 424 em 22 de agosto de 2019, que dispõe sobre medidas de racionalização de gastos e redução de despesas para o exercício deste ano.
A Portaria estabelece metas de como o Governo Federal deve distribuir e administrar o seu orçamento. Em outras palavras, a partir de agora, os órgãos públicos precisam cortar custos e administrar melhor os recursos que possuem.
A tecnologia pode ser um importante aliado dos órgãos nesta jornada por uma administração mais eficiente. Por meio dela é possível diminuir erros, padronizar, agilizar e automatizar processos, além de garantir a governança, evitando vazamentos e brechas de segurança que ofereçam risco à integridade dos dados e obriguem o governo a suplementar o orçamento para reparar danos. A aderência da tecnologia no setor público já é uma realidade em muitos órgãos, mas ainda há muito espaço para a digitalização de serviços nas empresas públicas de uma forma geral.
Todas essas reformulações de processos podem ser mais simples do que parece. Para ajudá-los nessa jornada, trago abaixo quatro pilares a serem seguidos para que este caminho seja o mais organizado e eficiente possível. São eles:
Padronização
O primeiro passo é a uniformização das soluções. Dentre as vantagens, a principal delas é facilidade de gestão e manutenção devido a adoção de sistemas padronizados. Além disso, possibilita a utilização de um mesmo modelo operacional dentro do órgão e entre outros órgãos, preservando inclusive o conhecimento adquirido com treinamentos técnicos e operacionais.
Integração
A utilização de soluções integradas é uma excelente forma de organizar e otimizar a operação, tornando-a mais eficiente. Isso aumenta a produtividade das equipes, ao reduzir o tempo gasto no tratamento dos dados. A integração também contribui para redução de custos operacionais.
Automatização dos processos
Quando os processos são automatizados, além de reduzir despesas operacionais, é possível prever variações de demanda e alocar os recursos adequados conforme a necessidade. Tecnologias como computação em nuvem permitem que os órgãos públicos tenham capacidade de alocar recursos de forma dinâmica e escalável para atender demandas sazonais, evitando assim, desperdícios financeiros.
Governança
Em quarto e último lugar, é fundamental ter a governança de tudo isso. Quando todos os sistemas estiverem em conformidade, é possível garantir segurança, gestão, planejamento e também uma maior previsibilidade de investimentos. Com todos os processos monitorados e o acompanhamento do uso dos recursos computacionais, em tempo real, é possível mapear os perfis de consumo e, desta forma, gerir a organização de forma mais eficaz.
Por meio da implementação de soluções adequadas para atender esses pilares, os órgãos reduzirão os seus custos através de uma administração mais eficiente, impactando não apenas a área de TI das suas empresas, mas também toda a operação de negócios em si, garantindo um melhor atendimento aos seus clientes internos e à população em geral.
*Por Marcos Chagas, diretor comercial da VMware