Contribuição do Canadá ao Fundo Brasil-ONU
O Canadá foi o primeiro país a contribuir com o Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, com o anúncio feito durante a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro. A contribuição simboliza um compromisso com o combate à mudança climática, a proteção da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável com justiça social e equidade.
O embaixador do Canadá no Brasil, Emmanuel Kamarianakis, destacou na ocasião que “essa contribuição reflete o reconhecimento da importância da Amazônia para o mundo e a confiança nas soluções lideradas pelo Brasil em parceria com as Nações Unidas”.
A coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks, enfatiza que “a contribuição do Canadá foi essencial para o fortalecimento do Fundo Brasil-ONU e demonstra o poder do multilateralismo e da cooperação internacional para alavancar o desenvolvimento sustentável da Amazônia, com foco nas populações amazônicas.”
“A visita da delegação canadense é um marco para consolidar parcerias e ampliar o impacto das ações já em curso nos territórios”, explica.
Sobre o Fundo Brasil-ONU para a Amazônia
O Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia é uma iniciativa conjunta do Governo Federal, o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e as Nações Unidas para impulsionar ações concretas em prol do desenvolvimento sustentável nos nove estados da Amazônia Legal. O objetivo é apoiar projetos transformadores que promovam, de maneira integrada, a conservação ambiental, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social das populações amazônicas.
Coordenado pela ONU Brasil e com gestão fiduciária do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo opera de forma transparente e colaborativa, com foco em resultados concretos e participação das comunidades.
No evento de lançamento do Fundo em Belém do Pará, em 3 de agosto de 2023, a vice-secretária-geral da ONU, Amina J. Mohammed, afirmou:
“Com esse Fundo, o Brasil envia uma mensagem poderosa ao mundo: de que o desenvolvimento da Amazônia pode — e deve — ser feito com justiça social, equidade e respeito ao meio ambiente.”
