Foto: Lucas Silva/ Amazonastur

Festival de Parintins deve movimentar R$ 184 milhões em 2025

A rivalidade entre os bois Garantido e Caprichoso agita o Festival de Parintins e atrai milhares de pessoas que movimentam a economia da região. A expectativa para este ano, conforme a Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), é de mais de R$ 184 milhões gerados pela festividade, um crescimento de 2,26% em relação ao ano passado.

Ainda de acordo com a Amazonastur, cerca de 120 mil turistas devem visitar a Ilha da Magia durante o período do festival. Além da quantidade expressiva de visitantes, o festival também gera um grande número de empregos diretos e indiretos.

Ao todo, a Prefeitura de Parintins contrata diretamente 800 pessoas distribuídas na Secretaria de Terras, Cadastro e Arrecadação (SMTCA), Serviço Autônomo de Água e Esgoto-Parintins (SAAE) e Defesa Civil. Também abre empregos diretos nas áreas de trânsito, obras, no aeroporto e no turismo.

É durante a temporada bovina, iniciada este ano no final de março, quando os bois Garantindo e Caprichoso realizam os primeiros ensaios, que explode o número de contratações. Conforme a Prefeitura de Parintins, 10 mil empregos devem ser gerados em 2025 de forma direta ou indireta até o final do festival que começa na sexta-feira (27) e termina neste domingo (29).

Sobre os investimentos para o Festival de Parintins, a prefeitura e os convênios do Governo do Amazonas direcionaram cerca de R$ 10 milhões para a infraestrutura básica de apoio ao turismo, na melhoria viária, nas sinalizações urbanas e nos atrativos turísticos como o Mercado Luiz Gonzaga e a Praça de Irene.

“Segundo Natal”

Há 38 anos, a empreendedora Inês Canto, de 58 anos, abriu a loja de confecção de roupas “Moderninha”, em Parintins. Ao EM TEMPO, ela afirmou que as vendas neste ano durante o período bovino estão em alta e ultrapassaram os números de 2024 com o aumento de fluxo de pessoas.

Para ela, o crescimento de vendas ainda é um efeito da divulgação da empresária, ex-BBB e cunhã-poranga do boi Garantido, Isabelle Nogueira.  “Eu digo que é um reflexo do trabalho que a Isabelle vem fazendo na mídia”, explica dona Inês.

Os itens mais vendidos pela loja são roupas mais leves como camisetas e shorts. A proprietária da Loja Moderninha já esperava um aumento de vendas. Durante o festival, há também a confecção de acessórios específicos para o festival, como brincos com penas. Por essa razão, aumentou a quantidade de funcionários e também o material de revenda. Para ela, o Festival de Parintins é como se fosse o “segundo natal” em relação à comercialização.

“A gente tem uma demanda maior, um fluxo maior de pessoas e automaticamente um fluxo maior do nosso caixa. Então, realmente, o festival é o nosso segundo Natal em Parintins. Como se fosse um Natal extra e que só vem realmente para contribuir com a cidade em todos os sentidos, porque todo mundo ganha um pouco. Todos os setores ganham. Então, realmente é muito positivo para a cidade”, disse a comerciante.

Comércio aquecido

Outro estabelecimento que se prepara para o Festival de Parintins é o Super Barana. Conforme a proprietária, Erika Baranda Clark, de 38 anos, o mercado vende diversos itens, como alimentos e produtos de higiene, limpeza e bebidas alcoólicas.

“Há um grande planejamento tanto da equipe quanto de compras. vendemos de tudo um pouco. O Super Baranda abastece os turistas e a cidade de Parintins durante o festival”, afirmou Erika.

Ela avalia que as vendas deste ano estão maiores em comparação ao ano passado e descreve que o momento para o setor é de “um grande sucesso”. Na época do festival, o mercado é procurado principalmente para vender bebidas alcoólicas.

Fonte: Em Tempo.

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