LightHouse busca R$ 100 milhões para startups da Amazônia

A gestora de investimentos LightHouse deu início à captação de seu segundo fundo, o FIP LH North Tech Capital Semente, com capital projetado de R$ 100 milhões para fazer aportes em 12 a 15 empresas de base tecnológica, em estágios iniciais. As companhias serão preferencialmente originadas na Amazônia Ocidental e no Amapá, ou negócios que planejem concretamente se instalar nessas áreas.

O veículo já fez um primeiro investimento e possui como principais cotistas empresas beneficiadas pela Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, que têm essa contrapartida como alternativa. O primeiro fundo da gestora, o FIP LH Tech Ventures, estreou em 2023 e levantou cerca de R$ 60 milhões – reúne, até o momento, sete startups do Nordeste, com objetivo de chegar a 16.

A LightHouse quer diversificar seus veículos de investimentos, mantendo a tese central, de concentração em regiões e setores com baixa liquidez de capital e alta dinâmica empreendedora”, diz o fundador, Alexandre Darzé.

Em 2017, ele fundou a gestora com Gustavo Menezes, Christian Dunce e Delamare Gurgel, em Salvador, para impulsionar os ecossistemas de inovação nas regiões Norte e Nordeste. Mais recentemente, chegou um novo sócio, Flavio Marinho, executivo com atuação em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e fomento ao empreendedorismo industrial.

As startups não conseguiam acessar fundos de investimentos do Sudeste, então muita ideia boa ficava pelo caminho”, diz Menezes, que conta ainda com escritórios em Recife e São Paulo e tem outro em fase de instalação em Manaus. Embora o Sudeste ainda concentre 36% das 18 mil startups ativas do país, o Nordeste ultrapassou o Sul pela primeira vez, segundo o Sebrae.

Além da estratégia dos fundos, a holding da LightHouse já investiu em cerca de 20 startups e mantém um portfólio estimado em R$ 150 milhões. O portfólio inclui empresas como a Trackfy, plataforma de monitoramento em plantas industriais, a baiana Konsi, de análise em crédito consignado público, e a fintech Cashu, com sede em Manaus

Fonte: Pipe Line Valor/Globo.

Foto: Freepik/@negoo-s

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