O conjunto de investimentos realizados pelo Porto Chibatão nos últimos anos inclui a modernização de equipamentos, ampliação do píer, aquisição de frota própria e formação profissional de mão de obra especializada.
A empresa ultrapassou R$ 1 bilhão investidos em infraestrutura, sistemas e novos equipamentos voltados à operação portuária no Amazonas.
Representando a Diretoria Executiva, Camila Santos destacou que o grupo mantém operações contínuas 24 horas por dia, em três turnos, sustentadas por tecnologia própria e equipes internas.
Segundo ela, a empresa trabalha para garantir a eficiência nas operações e atender à crescente demanda logística da Zona Franca de Manaus e das hidrovias do Norte.
“Somos uma empresa 100% brasileira e 100% amazonense, com equipamentos modernos e estrutura voltada para atender o crescimento do comércio”, afirmou.
Infraestrutura e capacidade operacional
O Porto Chibatão opera com píer de 1.026 metros, capacidade para atracar navios de até 305 metros e calado natural de 20 metros, podendo alcançar 60 metros nas estiagens.
São 14 guindastes LBS Liber, com capacidade de operação simultânea de até três navios, além de oito posições de atracação.
A área alfandegada é distribuída em cinco pátios, com segregação de cargas por companhia marítima e tempo médio de atendimento de 40 minutos. Toda a operação é própria, sem terceirização de equipes ou equipamentos.
Tecnologia e renovação da frota
O grupo adquiriu modelos de guindastes LBS 600 e LBS 800, considerados entre os mais avançados do mundo para movimentação portuária.
O parque operacional também inclui RTGs (sigla para ou Rubber-Tired Gantry, ou guindastes sobre rodas, em português) e empilhadeiras de grande porte, usados na movimentação de contêineres.
A frota de caminhões passou por renovação total, com investimento superior a R$ 52 milhões, dedicada exclusivamente às operações do terminal.
Foram instalados dois escâneres para inspeção de cargas, tornando o Porto Chibatão o primeiro terminal do Norte a atender integralmente às exigências da Receita Federal.
Novas embarcações e expansão logística
Os rebocadores que atuam nas manobras de atracação e desatracação integram o plano de expansão. Quatro novas embarcações serão entregues até 2027, todas batizadas como Comandante Passarão, em homenagem ao fundador José Ferreira de Oliveira.
O grupo também enfatizou o desempenho do Píer Provisório de Itacoatiara, responsável pela operação de 35 navios em um período recente e apontado como um dos cases logísticos mais relevantes da região.
História de modernização
A trajetória da empresa foi iniciada em 2003, quando o fundador, conhecido como Senhor Passarão, introduziu os primeiros guindastes FCC no Amazonas.
Em 2018, com a chegada dos LBS 600 e a modernização do píer, houve aumento expressivo da capacidade operacional. A instalação dos LBS 800 consolidou o terminal como um dos maiores centros logísticos do Norte.
Formação profissional e Escola Passarão
Para suprir a demanda crescente por operadores qualificados, o grupo mantém a Escola Passarão, voltada à formação técnica em logística portuária.
A primeira turma formou motoristas carreteiros. Dos 47 inscritos, 40 foram contratados. Novas turmas incluirão cursos para vistoriadores e funções técnicas.
Emprego e responsabilidade socioambiental
O Grupo Chibatão mantém 3 mil empregos diretos e 8 mil indiretos. Nenhuma função é terceirizada.
A empresa desenvolve ações socioambientais por meio do Programa ESA, além de participar do Suframa de Portas Abertas, recebendo escolas e universidades para visitas guiadas ao terminal.
Compromisso com o desenvolvimento
Camila reforçou que a filosofia criada por Senhor Passarão permanece como eixo da empresa, tendo como lema “Forte como Todo Amazonense”.
“O Amazonas exige planejamento, capacidade operacional e formação contínua. A história do Chibatão foi construída com esse compromisso desde o primeiro dia”, disse.
Fonte: Real Time 1.
Foto: Reprodução
